sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Outro Exame de nome difícil...

Já ouviu falar de cultura de "streptococcus agalactiae"??? Pois é, meu médico pediu esse exame (uhun, outro exame!) e disse que ele poderia dar positivo ou negativo. Se desse negativo, ótimo e se desse positivo, eu teria que tomar antibióticos para não passar essa bactéria para o Dani... Como uma boa mamãe de primeira viagem, mal cheguei em casa e fui dar uma "zoiada" no google para saber o que significava esse nome tão difícil... 

Ave, foi tanta informação que fiquei zonza! Para quem quiser saber um pouco mais sobre essa bactéria, segue abaixo um pequeno resumo que achei no google:


"O Streptococcus agalactiae é a bactéria mais freqüentemente isolada dos quadros de sepse neonatal precoce, podendo ou não vir acompanhado de meningite, pneumonia, osteomielite, etc - quadro este não raro fatal. Em 1970, este microrganismo chamado também de estreptococo beta hemolítico do grupo B, ou simplesmente SBB, emergiu como o principal patógeno em UTIs neonatais, causando elevada mortalidade nos recém-nascidos. Essa bactéria, descoberta há quase 100 anos, coloniza o intestino humano, sendo parte da flora intestinal normal, podendo ou não estar presente nas fezes. A partir do intestino o SBB pode se instalar no trato genital feminino (parede vaginal), sem apresentar qualquer sintomatologia clínica.

Diagnóstico laboratorial: consiste em fazer duas culturas coletadas de locais diferentes: parede vaginal e ano-retal, e devem ser realizadas entre 35 e 37 semanas de gestação ou quando a mulher apresentar trabalho de parto ou ruptura de bolsa antes de 37 semanas. Com esse resultado o ginecologista saberá qual paciente deve ser medicada e com qual antibiótico. Importante salientar que somente a cultura pode identificar as mulheres que realmente necessitam ser medicadas, e assim evitar o uso indiscriminado de antibióticos. O antibiótico (penicilina) é a droga de escolha e deverá ser prescrita para as mulheres com cultura positiva para estreptococo do grupo B. 

Esta bactéria está presente em cerca de 15 a 35% das gestantes ao longo da gravidez. Segundo o médico obstetra Marcelo Luís Nomura, do CAISM - Unicamp, autor da tese de doutorado que investigou o assunto, em 50% dos partos em mulheres contaminadas, a bactéria - que não causa sintomas nas mães - pode ser transmitida ao recém nascido. 
A infecção pode causar meningite, pneumonia e septicemia (infecção sangüínea) nos recém-nascidos, e ocorre em 2% dos bebês de mães colonizadas. Os prematuros podem se infectar com maior freqüência e os sintomas aparecem poucas horas após o nascimento.  Cerca de 15% a 30% dos sobreviventes da meningite apresentam seqüelas neurológicas, visuais e auditivas graves. A taxa de mortalidade varia de 2% a 30%. Ainda não há vacina preventiva para o controle da bactéria, portanto a única forma de prevenção é o tratamento precoce. O exame laboratorial minimiza a antibioticoterapia empírica, pois pode ser realizado em até 48 horas antes do parto. Com o diagnóstico positivo, a parturiente é medicada com penicilina. As alérgicas podem ser medicadas com outro antibiótico". 

Dependendo do laboratório, o resultado sai rapidinho, viu? O meu saiu em menos de 36 horas! E graças a Deus, deu NEGATIVO! Mais uma notícia boa! Viva, viva, em contagem regressiva para o meu bolinho sair do forno!





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